A mama é uma glândula composta de conjuntos celulares que se organizam em lobos, lóbulos e ductos, todos compostos de tipos específicos de células. Essas células podem sofrer uma transformação maligna e, se não forem destruídas pelo sistema imunológico, podem evoluir para um câncer de mama.
A mamografia é um Raio X das mamas e das porções das axilas mais próximas das mamas. Nesse exame, o radiologista procura imagens sugestivas de alterações do tecido mamário e dos gânglios da axila. A ecografia das mamas pode auxiliar o radiologista a definir que tipo de alterações são essas.
Esses exames, quando realizados anualmente ou mais freqüentemente, dependendo da história individual da paciente (presença de fatores de risco ou história de tumores e biópsias prévias), pode diminuir a mortalidade por esse tipo de tumor, quando realizados entre os 50 e os 69 anos.
Porém, este tipo de tumor tem características diferentes para populações diferentes. Isto altera o quanto a mamografia é eficaz em diminuir a mortalidade por este tipo de tumor.
Realizar esses exames entre os 40 e os 49 anos pode diminuir a mortalidade por este tipo de tumor, mas o efeito dessa diminuição só se dará quando essas mulheres tiverem mais de 50 anos.
O auto-exame das mamas, aquele exame em que a mulher palpa a sua própria mama, mensalmente, longe do seu período menstrual, é útil para que ela esteja atenta para alterações que possam ser investigadas pelo seu médico, não tem nenhum custo financeiro e não tem efeitos colaterais relevantes.
Porém nenhum estudo demonstrou que realizar esse exame diminui a mortalidade por esse tipo de tumor.
03/07/2003 (data de publicação)